GÓIS - INAUGURAÇÃO DOS PAÇOS DO CONCELHO

Presidi em Góis, a convite da Presidente da Câmara, Maria de Lurdes Castanheira, á inauguração dos Paços do Concelho, obra apoiada pelo Governo

Iniciado o projecto pelo anterior Presidente, José Girão Vitorino, entretanto falecido, foi agora concluído e representa uma viragem no ambiente e condições de trabalho e, sobretudo, uma qualificação notável dos serviços prestados aos munícipes.Foi isso mesmo que a Presidente traduziu no seu discurso, fazendo o elogio ao seu antecessor e sublinhando o apoio do Governo e do Primeiro Ministro José Sócrates. Aliás, associou-o ao seu mandato e a um conjunto de outras realizações que vão desde a educação, passando pelos meios tecnológicos, equipamentos culturais e desportivos, até às políticas de valorização do território.

O Presidente da Assembleia Municipal, José António Pereira de Carvalho, continuou a falar do futuro e, apesar de sublinhar as preocupações com as acessibilidades, nomeadamente no que toca ao Metro do Mondego, referiu um investimento turístico de cerca de 50 milhões de euros com a criação global, no médio e longo prazo, de 450 postos de trabalho.

Agradeci o convite e a oportunidade que foi dada ao Governo de partilhar com a população um momento de tão elevado significado para o concelho. Sublinhei a atitude combativa da Presidente e da autarquia que, em momento de constrangimento, falou de obras, emprego e futuro para os Goienses.

Relevei, por isso, que, contrariamente a outros, a Presidente Maria de Lurdes não deitou a toalha ao chão e escolheu ficar ao lado dos seus munícipes na luta pelo desenvolvimento e que, afinal, o Metro do Mondego, não serviu de desculpa para fazer o que sentia ser o seu dever.

Neste contexto, referi que a melhor maneira de agradecer ao Primeiro-Ministro, como me solicitara, era, tal como ele, continuar no seu posto de combate, servindo os munícipes como ele quer servir os portugueses.É esta atitude que distingue os que têm um verdadeiro sentido de serviço público e compromisso com os eleitores escolhendo sempre, nos momentos mais exigentes, ficar ao seu lado e não deixá-los, deitando a toalha ao chão.

Vale, pois, o exemplo da Presidente de Góis.