domingo, 20 de novembro de 2011

ANJAS - JOVENS AUTARCAS SOCIALISTAS DEBATERAM REORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

José Junqueiro e Luis Carlos
Participei em Sta Comba Dão, concelhia presidida por Leonel Gouveia, no debate promovido pela ANJAS (Associação Nacional de Jovens Autarcas Socialistas), a convite de Rafael Guimarães, presidente da federação distrital da JS. 

Fez-se um bom debate sobre a reorganização administrativa tendo tomado boa nota de algumas boas ideias e ideias novas  foram lançadas pelos jovens socialistas-

A jornada enquadrou-se na tomada de posse dos órgãos directivos que contou, entre outros, com Pedro Alves, Secretário Nacional da JS e actual deputado.
Na sessão de encerramento esteve o presidente da feeração distrital do PS, João Azevedo, Presidente da Câmara de Mangualde.






















A NÃO REFORMA DO PSD/CDS E DE MIGUEL RELVAS (in Diário de Viseu)

Esta semana, a convite da concelhia do PS, apresentei aos autarcas socialistas de Viseu uma alternativa do PS para a reorganização do território.

Recordei o debate nacional, aberto ao público, iniciado na primavera pelo anterior governo, na Universidade do Minho, com o objectivo de preparar uma "lei-quadro", a apresentar ao Parlamento no final deste ano, para a "criação, fusão e extinção de autarquias".

E lembrei que nele usaram da palavra, como moderadores ou oradores, dois vice-presidentes da ANAFRE, o vice-presidente câmara municipal de Braga, o presidente de Baião, professores universitários especialistas do território e os cidadãos que no debate colocaram livremente os seus pontos de vista.

Sem pressões, sem Troika e com a participação de todos, era este o ambiente de parceria e cooperação global que nos presidia a todos na Primavera de 2011. A "lei-quadro" seria a base que permitiria aos autarcas, concelho a concelho, formular as suas propostas, com conhecimento da realidade local, sem critérios matemáticos ou absurdas "distâncias lineares".

A Covilhã, autarquia social-democrata, de montanha, bem no interior profundo, já tinha dado o sinal de partida ao extinguir as 4 freguesias da cidade, situadas no mesmo imóvel, e ter criado uma nova, tudo em clima de grande consenso. Lisboa, a capital, noutra realidade, fizera o mesmo. Dois autarcas de sinais políticos diferentes, antes de qualquer iniciativa governamental, provaram que era possível fazer mais e servir melhor.

Na proposta apresentada, as freguesias rurais, até 500 eleitores, poderiam propor a sua associação com um "modelo político" diferente ou seja: uma assembleia e uma junta de freguesia comuns. As do núcleo urbano têm na Covilhã um bom exemplo de organização. Quanta às restantes nada se pedia e nada se impedia. Para as decisões das duas autarquias referidas é necessária uma lei habilitante que legitime estas decisões e para o novo "modelo político" é necessário o respetivo respaldo constitucional.

Nada é fácil, como se vê, e por isso o PS não compreendo este "Livro Verde" do governo que pretende “dizimar” as freguesias portuguesas e reduzir a 14 as 34 do nosso concelho. Seria o fim de uma política de proximidade, a fragilização dos princípios da coesão social e territorial, o fim da identidade cultural, de uma relação personalizada e de confiança, o fim do princípio da proporcionalidade, com mais gastos e pior serviço público.

O PS, no meu entender, deve bater-se contra esta solução e confio que a autarquia saiba dizer não ao governo. Estranha-se, no entanto, o silêncio. O governo tem toda a obrigação de propor um novo calendário. As freguesias não podem ficar sozinhas.

O compromisso com a Troika visa garantir um determinado défice, mas o caminho para lá chegar será da responsabilidade deste governo e em matéria de freguesias não há nenhuma boa razão para as considerar um problema. Basta lembrar que os mais de 100 milhões de euros que o governo inscreveu no orçamento para "estudos" a entregar, eventualmente, a gabinetes de advogados ou outros, são mais de metade do orçamento para as 4259 freguesias. E não são necessárias mais palavras!

Queremos ser parte da solução, mas não poderemos consentir na distorção do concelho, na extinção irracional das freguesias, nem se pode passar um cheque em branco à não reforma do PSD/CDS e de Miguel Relvas!

2011.11.17

FNAC - debate promovido pelo Clube de Politica "NOVOS HORIZONTES" -Reorganização Administrativa

O Clube de Política NOVOS HORIZONTES promoveu um debate sobre REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA na FNAC.

Moderado por Alexandre Santos, teve como oradores José Junqueiro (ex-Secretário de Estado da Adminsitração Local), António Borges Presidente da Câmara de Resende) e António Oliveira (Presidente da Junta de Bodiosa.

A iniciativa dos NOVOS HORIZONTES foi muito saudada pela assistencia e a FNAC colocou-a na sua agenda de programação tendo, por isso, promovido uma grande divulgação. Foram várias as perguntas dirigidas à mesa, nomeadamente de Acácio Pinto, Elza Pais, António Antão, Manuel de Almeida, Presidente de Juntaa de S. João de Tarouca, entre outros.

As duas propostas actuais, do PS e do Governo (Livro Verde), estiveram em debate sendo certo que esta última não tem sido acompanhada pelas pessoas exactamente porque são esquecidas a favor de um critério matemático que "arrasa" o território eliminado váris principios como sejam o da sua estabilidade, proporcionalidade, proximidade, coesão social e coesão territorial.













sábado, 19 de novembro de 2011

GOLPE CONTRA O PGR? DEPOIS DIGAM QUE O BASTONÁRIO FALA DEMAIS!!

FALTA DE VERGONHA - O aparato mediático que acompanhou a detenção de Duarte Lima é uma vergonha que soma à vergonha do arguido e que subtrai a uma justiça sem vergonha. Houve fuga de informação, da justiça, que protegeu o arguido, houve fuga de informação que avisou os jornalistas e houve tentativa de fazer cair Pinto Monteiro.
A ministra cala-se neste caso.
E só fala na possibilidade de extradição do arguido noutro caso - o do Brasil. É desmentida por todos os seus colegas que lhe lembram que ainda há uma Constituição. ISTO NADA TEM A VER COM O DÉFICE, NEM COM A TROIKA.

VISEU - Presidente de associação empresarial lamenta "problemas agravados" da região

O presidente da Associação Empresarial de Viseu (AIRV), João Cotta, lamentou hoje que a região tenha "problemas agravados" devido a "políticas erradas" para o desenvolvimento nacional. "Os nossos políticos, quando passam de Coimbra para baixo, esquecem-se das origens. Os nossos mercados estão no litoral, o interior desertifica-se, o Itinerário Principal (IP) 3 é a vergonha de qualquer político regional ou nacional", afirmou João Cotta, na sessão de abertura do IV Congresso Empresarial da Região de Viseu.
Lembrando reclamações antigas de autarcas e empresários, o presidente da AIRV frisou que "Viseu necessita da ligação digna a Coimbra" e Portugal "da ligação férrea Aveiro-Salamanca que promova as exportações portuguesas".
@ Agência Lusa

DÍVIDAS: MIGUEL RELVAS EFERNANDO RUAS NÃO SE ENTENDEM

Estado deve aos municípios 69 ME e municípios devem ao Estado mais de 460 ME, Sec. de Estado
O secretário de Estado da Administração Local esclareceu hoje que o Estado deve neste momento cerca de 69 milhões de euros aos municípios, que por sua vez devem ao Estado central mais de 460 milhões de euros.
O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, revelou na quinta-feira no Parlamento que a dívida do Estado às câmaras é superior a 102 milhões de euros, mais do dobro do valor divulgado no dia anterior pelo ministro da tutela, Miguel Relvas, segundo o qual o montante da dívida do Estado aos Municípios é de cerca de 50 milhões.
Em declarações hoje à Lusa, o secretário de Estado do Poder Local e da Reforma Administrativa (SEALRA), Paulo Simões Júlio, confirma como número de partida a dívida de 102 milhões de euros veiculada pela ANMP.