quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Paulo Portas sai e empurra Passos Coelho
Paulo Portas anunciou a saída no melhor momento. Não é governo, mas ganhou as eleições integrado na PàF.
Portanto, sai de cena e tacitamente "sugere" a Passos o mesmo caminho.
Se a direita pretende ser alternativa no futuro, então tem de começar a construí-lo com novos protagonistas.
E isso significará muitas mudanças, que não o seu irrevogável abandono da vida política.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Viseu - O Funicular de 6 M€ parou ...
Foram gastos mais de 6 milhões de euros em nome de nada. Deu sempre prejuízo. Agora, aparentemente, dará menos. Só funcionará 3 meses por ano. E lá se foram 6 milhões ...
(Opinião - Sol) O governo está para durar, um ano de cada vez
Vamos
deixar 2015 num ambiente de grande controvérsia política. Não vejo que o
próximo ano possa começar de modo diferente. Tudo foi atípico. Tudo é atípico.
Desde logo a vitória eleitoral da direita, depois de quatro anos de governo de
grande dureza e desigualdade. Não era expectável, sobretudo porque o caminho
escolhido foi bem mais além daquele que nos fora imposto em 2011.
No
entanto, por vezes, diz o povo que “Deus escreve direito por linhas tortas”.
Crentes ou não, a verdade é que a solução governativa é o resultado disso
mesmo. Talvez tenha a bênção divina, quem sabe? Os que perderam governam e os
que ganharam são oposição. E aqui a Bíblia é a Constituição da República que também
nos assegura de que na vida há sempre outro caminho, igualmente possível e
legítimo.
E terá sucesso, perguntam muitos? Sim, pode ter
sucesso, apesar eu ter sentido muitas dúvidas na solução por causa da
fiabilidade política dos parceiros. O motivo é simples. Se isso acontecer - o
sucesso – o governo minoritário do PS será devidamente reconhecido num próximo
ato eleitoral. O PCP e o BE serão os primeiros a sentir esse efeito.
E será que vão consentir? Podem não ter outra
solução. António Costa causou uma primeira boa impressão. Demonstrou que a
esquerda se pode unir no apoio a uma solução alternativa de governo e escolheu
um Executivo que espelha a diversidade da sociedade portuguesa. Tudo foi
novidade e tudo foi bem aceite.
“Virar a página da austeridade” foi um tema
forte do PS e as medidas que conhecemos dão-nos a perceção clara de que a
promessa está a ser cumprida.
Por outro lado, a direita
esqueceu-se de que escondera o problema “Banif" e a esquerda mais radical também
se esqueceu das "posições conjuntas” que definiram um apoio inequívoco à
estabilidade de um governo PS.
O resultado foi simples: o “irrevogável” CDS juntou-se ao PCP,
BE e PEV nos votos contra o orçamento retificativo do PS e Passos Coelho tomou “Mebocaína”
para a garganta, a tal que “fazia e acontecia” se algum dia António Costa
precisasse do PSD.
Pois foram Passos Coelho e o PSD que viabilizaram a proposta do PS evitando a
queda do governo.
A desagregação da direita, dois meses depois
das eleições, é uma evidência e as mudanças internas no PSD e CDS serão uma
inevitabilidade. Nos partidos à esquerda do PS a “vida” está mais difícil,
porque ninguém compreenderia bem que os ditos pudessem levar à queda de um
governo que apoiaram, sobretudo quando este travou a direita, a austeridade cega,
as privatizações e tudo está a fazer para a reversão daquelas que defraudam os
ativos do Estado ou os serviços públicos que lhe são devidos.
Ao mesmo tempo, o governo está a restabelecer
equidade nas políticas sociais, garante um salário mínimo mais elevado, vai
devolver aos trabalhadores cortes nos seus rendimentos, construindo uma
oportunidade para a economia e o emprego.
Ora, serão este os indicadores, a par do
crescimento, que no final do segundo semestre darão os primeiros sinais sobre
as opções assumidas. A UTAO, o INE, o Conselho Superior de Finanças Públicas ou
Bruxelas não deixarão de divulgar, como até aqui, as suas conclusões em
matemática pura. Confio e direi, pois, que o governo está para durar, mas um
ano de cada vez.
JJunqueiro, 2015.12, 23
domingo, 27 de dezembro de 2015
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
África do Sul - Hluhluwe Imfolozi - Dinizulu Safaris
Gravado na reserva Hluhluwe Imfolozi, uma das mais antigas reservas na África com 96.000 ha (2012.03.28)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Governo: Orçamento retificativo (OR) aprovado com os votos do PS
E foram mais três votos favoráveis do PSD que, não seguindo a abstenção deste grupo parlamentar, se somaram aos do PS para a aprovar o OR 2015.
O CDS juntou-se ao PCP, BE e PEV nos votos contra e Passos Coelho tomou Mebocaína para a garganta, a tal que fazia e acontecia se alguma dia o PS precisasse do PSD.
A direita esqueceu-se que construiu a "Bomba Banif" e a esquerda mais radical afastou-se das "posições conjuntas". Fica tudo dito.
Londres - Tower Bridge, ao lado da Torre de Londres
A Tower Bridge (em português Ponte da Torre) é uma ponte-báscula construída sobre o rio Tamisa, na cidade de Londres, capital do Reino Unido. Foi inaugurada em 1894 e, atualmente, é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, além de ser conhecida como uma das pontes mais famosas do mundo. É localizada ao lado da Torre de Londres.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
(Opinião) BANIF, um desastre previsto em 2013 por MS Tavares
Havia mesmo um problema - colossal - escondido pelo governo PSD/CDS. Quem vai pagar? Os suspeitos do costume. António Costa não poupou nas palavras: "Quando este governo tomou posse confrontou-se com esta urgência. Uma urgência que era conhecida há mais de um ano pelas autoridades portuguesas". Miguel Sousa Tavares já tinha apontado o dedo em 2013.
Miguel Sousa Tavares em Janeiro de 2013 - (Recapitalização da banca) - Parece que temos uma elite bancária “extraordinária”, sempre a dar conselhos ao país; “eles” deviam era ter vergonha de sair à rua. O Estado acaba de se meter numa aventura (Banif) com uma elevada taxa de probabilidade de não recuperar o dinheiro. Pergunta-se que “raio” de governo liberal é este; Gaspar recebe mensagens directamente de Bruxelas, que não se importa que a TAP fosse para um empresário colombiano mas importa-se que um banco qualquer (sem risco sistémico) vá à falência."
António Costa - "Na
declaração ao país, o primeiro-ministro salientou que a solução encontrada em
conjunto pelas autoridades europeias foi a que melhor salvaguardou os
"depositantes, trabalhadores e as poupanças de muitos emigrantes".
Realçou
que a decisão, além de ser a "menos má possível", também é "uma
solução definitiva para o problema", evitando-se assim mais surpresas
negativas para o Estado.
De
seguida passou ao ataque. "Quando este governo tomou posse confrontou-se
com esta urgência. Uma urgência que era conhecida há mais de um ano pelas
autoridades portuguesas"
O Presidente do Banco de Portugal
Penalva (Germil) - Os Melros promoveram o tradicional almoço de Natal
A convite do presidente da direção de "Os Melros", José Manuel, participei no tradicional almoço de Natal dos idosos onde para além dos anfitriões do concelho, o presidente da câmara de Penalva, Francisco Carvalho, o presidente da assembleia municipal, Vítor Fernandes, a vereadora Lúcia Santos, e a presidente da junta, Lúcia Marlene, marcaram presença o presidente da câmara de Mangualde, João Azevedo, Acácio Pinto, João Paulo Rebelo e Arminda Dias Marta, entre outros amigos da instituição.
O presidente de câmara, elogiou o trabalho desenvolvido pela associação e passou a palavra ao seu colega de Mangualde para, juntos, reafirmaram a parceria entre os dois concelhos que concretizará um corredor comum entre os dois municípios.domingo, 20 de dezembro de 2015
Fnac Viseu - Apresentação do livro de Elza Pais por Jorge Lacão
Jorge Lacão apresentou o novo livro de Elza Pais "Uma década pela Igualdade e contra a Violência de Género".
Adelaide Modesto, advogada e presidente do PS Viseu, introduziu o tema. Foram muitos os amigos presentes e muitos outros já o haviam feiro durante a manhã, em Mangualde, onde a obra foi também apresentada.
(2008) - No Mónaco com a delegação da Assembleia Parlamentar do Mediterrâneo
"Na
3ª Sessão Plenária da APM, que decorreu no Mónaco de 13 a 15 de Novembro, foram
realizadas as eleições para o Bureau e
para a presidência das três Comissões Permanentes para o período 2008-2010.
O
Presidente eleito foi o Deputado Rudy Salles, actual Vice-Presidente da
Assembleia Nacional Francesa. Para uma das 3 Vice Presidências foi eleito, por
unanimidade, o Deputado José Junqueiro eleito igualmente Presidente da 1ª Comissão – Comissão Política e de Segurança – na qual
já assumia as funções de Vice-Presidente."
José Junqueiro e Rudy Salles, Vice-Presidente da Assembleia Nacional Francesa (2008) |
sábado, 19 de dezembro de 2015
(Opinião) Sócrates e o direito à legítima defesa
Sócrates e o direito à legítima defesa
A entrevista de José Sócrates à TVI marcará a
vida pública nos próximos tempos. Respondeu a todas as perguntas procurando
esclarecer as dúvidas com que as fugas seletivas do segredo de justiça foram alimentando
a opinião pública.
Nicolau Santos é um crítico, mas isso não o
impediu de sublinhar ser “perturbador que mais de um ano depois da prisão do ex-primeiro-ministro, o
Ministério Público ainda não tenha conseguido deduzir uma acusação; que a defesa ainda não tenha tido acesso a
todo o processo (…) e que Paulo Silva, o inspetor tributário que
trabalha com o Ministério Público no processo, tenha escrito, preto no branco:
«só existem três responsáveis por essas fugas de informação – que comprometem
os trabalhos e a estratégia: ou eu, ou o procurador ou o juiz” (…).
E nenhuma investigação foi feita, até hoje. Não se dando bem com as
críticas, o espírito corporativo saiu a terreiro, apesar do entrevistado fazer
fé na Justiça não a confundindo com atitudes atípicas. Talvez tenha sido isso que
mereceu o seguinte comentário de Daniel
Oliveira:
(…) “Por agora, fico apenas satisfeito que
um julgamento feito na praça pública tenha tido finalmente direito de defesa.
Se este direito de resposta perturba a investigação e foi a razão da prisão,
estamos mal. Cada um terá as suas convicções sobre a culpabilidade ou a
inocência de Sócrates. No fim, valem todas zero. Contarão, só podem contar, os
factos e as provas (…).”
Goste-se ou não de José Sócrates, acredite-se
ou não na sua inocência, há explicações urgentes que os responsáveis ligados a
este processo devem à opinião pública, em nome da transparência, do direito à
presunção da inocência e da confiança que continuadamente devem construir entre
os cidadãos e a Justiça, o pilar fundamental da democracia
JCentro, 2015.12.15
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Jardins do Grémio Literário - foi criado por D. Maria II em 18 de Abril de 1846
"O GRÉMIO LITERÁRIO foi criado por carta régia de D. Maria II em 18 de Abril de 1846 – “considerando Eu que o fim dessa associação é a cultura das letras e que pela ilustração intelectual pode ela concorrer para o aperfeiçoamento moral”.
O Grémio teve entre os seus fundadores as duas principais figuras do Romantismo nacional, o historiador Alexandre Herculano (Sócio nº 1) e o poeta e dramaturgo Almeida Garrett, e ainda o romancista Rebelo da Silva, o dramaturgo Mendes Leal, e grandes personalidades da vida politica do liberalismo, como Rodrigo da Fonseca (que redigiu os estatutos), Fontes Pereira de Melo, Rodrigues Sampaio, Sá da Bandeira, Anselmo Braancamp, o futuro Duque de Loulé, e da ciência, da economia e da velha e da nova aristocracia.
Com sedes sucessivas sempre na zona do Chiado, “capital de Lisboa”, e passando pelo célebre palácio Farrobo, o Grémio Literário instalou-se finalmente, em 1875, no palacete do visconde de Loures, na rua então de S. Francisco.
É um edifício exemplar da arquitectura romântica de Lisboa, preservado ao longo dos tempos, com o seu jardim de 1844, único nesta área histórica da cidade, tendo recebido em 1899 grandes obras de decoração de José de Queiroz, nas salas e na varanda aberta sobre o Tejo e o Castelo de S. Jorge" (...)
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Nicolau Santos sobre a 1ª parte da entrevista de Sócrates à TVI
(in Expresso Curto) Bom dia. - «Um leopardo quando morre deixa a sua
pele. Um homem quando morre deixa a sua reputação». O ditado chinês, relembrado
recentemente por Ricardo Salgado, aplica-se a três homens e uma instituição,
que ontem lutaram ferozmente pela sua reputação.
José Sócrates esteve ontem na TVI para falar do processo judicial de que é alvo e das acusações de
corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais que lhe são imputadas. O
ex-primeiro-ministro fala em causa própria e seguramente manipulará o que diz de
acordo com as suas conveniências. Mas os factos que apresenta levam a que um
cidadão admita que a justiça tem de dar respostas
cabais a algumas das acusações de Sócrates e que os jornalistas
aparentemente não fizeram todo o trabalho de casa.
Não, não compro a tese de Sócrates de que
este processo tinha como objetivo levar o PS a perder as eleições legislativas
de 4 de outubro – o partido a que pertence e de que
esperava mais apoio - e há questões que devem ser esclarecidas na segunda parte da entrevista, a
ser transmitida hoje, sobre a aparente desproporção entre os
seus rendimentos e o nível de vida que levava.
Mas é perturbador que mais
de um ano depois da prisão do ex-primeiro-ministro, o Ministério Público ainda
não tenha conseguido deduzir uma acusação; que a defesa ainda não tenha
tido acesso a todo o processo, 59 tomos com cerca de 3000 páginas cada
um, apesar do Tribunal da Relação ter decidido nesse sentido; que o
segredo de justiça tenha sido sistematicamente violado e que Paulo
Silva, o inspetor tributário que trabalha com o Ministério Público no processo,
tenha escrito, preto no branco: «só existem três responsáveis por essas fugas
de informação – que comprometem os trabalhos e a estratégia: ou eu, ou o
procurador ou o juiz. E isto já passou todos os limites»; que o
Tribunal da Relação tenha declarado o dia 19 de outubro de 2015 como data final
do inquérito, mas que o Ministério Público não só tenha ignorado essa
decisão, como o responsável pela investigação tenha declarado ser necessário
alargar o prazo pelo menos até setembro de 2016».
No que se refere à acusação de corrupção, a mais grave que incide sobre Sócrates, envolvendo o Grupo Lena (e que, segundo o ex-primeiro-ministro, o Ministério Público considerou que poderia ter ocorrido nas PPP, na Parque Escolar, noutras obras públicas ou em todas), a argumentação foi demolidora – ou será que não é verdade? Nas Parcerias Público-Privadas, segundo Sócrates, das 21 aprovadas pelos seus governos, o grupo Lena integrou consórcios que venceram apenas duas delas. Mas mesmo nesses dois casos estava em franca minoria: numa tinha apenas 7,8% do consórcio, noutra 16,25%. Além disso, os dois concursos foram ganhos porque no primeiro a diferença para o segundo classificado era de 282 milhões de euros e no segundo de 202 milhões.
Quanto à Parque Escolar, ainda segundo Sócrates, dos 250 contratos adjudicados, o Grupo Lena ganhou dez, não sendo o maior fornecedor nem em número de contratos nem em valor. E os contratos foram todos ganhos porque o Grupo Lena ofereceu preços mais baixos que os outros concorrentes. Finalmente, o Grupo Lena terá ganho 0,25% de todos os contratos públicos durante as legislaturas de Sócrates e 0,36% durante os quatro anos de Passos Coelho. E é nestas matérias, a ser como diz Sócrates, que os jornalistas não terão feito bem o seu trabalho de casa, que, segundo ele, nem sequer é difícil, porque a informação está disponível."
No que se refere à acusação de corrupção, a mais grave que incide sobre Sócrates, envolvendo o Grupo Lena (e que, segundo o ex-primeiro-ministro, o Ministério Público considerou que poderia ter ocorrido nas PPP, na Parque Escolar, noutras obras públicas ou em todas), a argumentação foi demolidora – ou será que não é verdade? Nas Parcerias Público-Privadas, segundo Sócrates, das 21 aprovadas pelos seus governos, o grupo Lena integrou consórcios que venceram apenas duas delas. Mas mesmo nesses dois casos estava em franca minoria: numa tinha apenas 7,8% do consórcio, noutra 16,25%. Além disso, os dois concursos foram ganhos porque no primeiro a diferença para o segundo classificado era de 282 milhões de euros e no segundo de 202 milhões.
Quanto à Parque Escolar, ainda segundo Sócrates, dos 250 contratos adjudicados, o Grupo Lena ganhou dez, não sendo o maior fornecedor nem em número de contratos nem em valor. E os contratos foram todos ganhos porque o Grupo Lena ofereceu preços mais baixos que os outros concorrentes. Finalmente, o Grupo Lena terá ganho 0,25% de todos os contratos públicos durante as legislaturas de Sócrates e 0,36% durante os quatro anos de Passos Coelho. E é nestas matérias, a ser como diz Sócrates, que os jornalistas não terão feito bem o seu trabalho de casa, que, segundo ele, nem sequer é difícil, porque a informação está disponível."
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Casa da Ínsua no início do outono
Situado a 25 quilómetros da cidade de Viseu, na região centro de Portugal, o Hotel Casa da Ínsua é um edifício solarengo de estilo Barroco mandado construir no século XVIII por Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres.
domingo, 13 de dezembro de 2015
sábado, 12 de dezembro de 2015
PS já está à frente. António Costa lidera em popularidade. Catarina sobre 7 pontos
PS sobe, apanha PSD e
já está em empate técnico. PCP em queda (em todas as sondagens) A
Eurosondagem/SIC/ Expresso revela ainda que a popularidade Cavaco Silva
continua a descer. Catarina Martins ultrapassa pela primeira vez Paulo Portas em popularidade, mas é António Costa que lidera.
(por Bernardo Ferrão) "Dois meses depois das
eleições, os socialistas ganham terreno. PS e PSD registam agora praticamente o
mesmo valor. Mas a direita somada ainda garante uma distância confortável
Se no barómetro de
novembro o PS tinha conseguido segurar o resultado das legislativas (32,3%), no
estudo deste mês os socialistas têm um bónus: crescem 1,2 pontos percentuais. É
um bom sinal para o partido, sobretudo depois da contestação em torno da solução
de Governo encontrada por António Costa e as esquerdas.
Outro dado a assinalar,
e igualmente positivo para o Largo do Rato, é o facto de o PS estar agora num
claro empate técnico com os sociais-democratas. Desta vez, e agora que a PàF se
desfez, PSD e CDS foram avaliados separadamente.
Ainda assim, se somarmos os
resultados dos partidos de Passos Coelho e de Paulo Portas, a direita continua
a garantir uma distância confortável face ao PS: 41% contra 33,7%. Se fizermos
a mesma conta mas para a frente de esquerda, PS, BE e PCP chegam aos 51%. E se
acrescentarmos o PAN, o valor passa para os 52,3%."
Viseu - Ranking (secundário) - Alves Martins no topo entre as 20 primeiras
"A recolha de ligações que encontrámos na imprensa com várias versões dos Ranking de Escolas 2014/2015 que têm por base fundamental informação veiculada pelo Ministério da Educação.
Sublinhe-se "que as metodologias utilizadas ocultam e distorcem a análise podendo conduzir em erro comparações qualitativas entre escolas (...) Estes rankings ser encarados com cautela e com uma indicação apenas (...) (in Economia e Finanças - @EcoFint on Twitter | economiafinancas on Facebook)
Hoje - Antestreia do filme “Amor Impossível” traz actores e realizador a Viseu
“Amor
Impossível” o filme de António-Pedro Vasconcelos tem antestreia marcada para
Viseu no dia 12 de dezembro. Rodado na cidade, o lançamento, que acontece nas
salas de cinema do Palácio do Gelo, contará com as presenças do realizador e
dos atores Vitória Guerra, José Mata, Soraia Chaves e Ricardo Pereira.
O
filme é uma história de amor entre um jovem casal. Tiago e Cristina vivem uma
paixão intensa, mas tudo é abalado quando a jovem é raptada. Madalena e Marco,
os dois investigadores da Policia Judiciária responsáveis pelo caso, têm
dificuldade em acreditar no namorado. Mas ao investigar o crime, Madalena acaba
por se deparar também com as insuficiências da sua própria relação. As
aventuras e desventuras das personagens e os sítios de Viseu chegam ao grande
ecrã antes do Natal."
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
(Opinião) O Conselho de Estado e o património de Cavaco Silva
Cavaco Silva, em plena crise política para a indigitação de um primeiro-ministro, ouviu meio mundo e o outro, mas decidiu descartar a opinião do Conselho de Estado que não convocou e descartou para o efeito. Desvalorizou o órgão e, simultaneamente, as pessoas que o integram, incluindo as que o próprio convidou. Mais uma vez fez não ilustrou a democracia.
Então, perguntarão alguns, por que motivo estalou esta polémica sobre quem deve estar ou não representado, quem tem direito a mais ou a menos "indicações"? A resposta é simples: é uma nova medição de forças entre a esquerda e a direita, bem como a interpretação mais legítima da Constituição.
Compreendo que assim seja, mas num órgão que não tem competência para decidir e sim aconselhar, a representação dos cinco partidos com maior expressão parlamentar deveria ser garantida, por iniciativa dos próprios ou do Presidente da República. A diversidade em matéria de opinião, de conselho, é um valor fundamental.
Não existindo um entendimento induzido por via da abertura e do bom senso, temo bem que esta fricção contamine a indicação para outros órgãos externos à Assembleia da República por precisarem de uma maioria de dois terços.
É bem provável que só com o próximo Presidente da República este diferendo político e institucional venha a conhecer solução adequada. Até lá todas as eleições que precisem dos 2/3 da AR e uma clara leitura constitucional se transformem em armas de arremesso. Até nisto, Cavaco Silva deixa um património que não será cobiçado por ninguém.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
(Sond.Católica) - Ant1, RTP/JN/DN - Coligação (41%), PS (34%) BE (11%) e PAN (2%) sobem
PS e PàF estão a subir. O PCP continua a afundar-se. PS e BE já somam 45%, mais 4% do que a PàF. A decisão de Cavaco indigitar Costa foi considerada a melhor (...) 30% dos que votaram BE e PCP dariam liderança do governo a Passos Coelho. A leitura política diz que há governo para 4 anos. PCP já perdeu as condições para fraturar. Seria muito penalizado.
"Coligação PSD/CDS reforça intenções de
voto, mas sem maioria absoluta. Inquiridos dizem que Costa
devia ter negociado à direita
Dois meses após as eleições legislativas
e muita confusão política até se chegar a um governo do PS
apoiado pela esquerda parlamentar, os eleitores continuam a colocar a coligação
PSD/CDS à frente nas intenções de voto.
O resultado da aliança entre Pedro Passos
Coelho e Paulo Portas até sobe para os 41%, mais 1,5% do que
o resultado conseguido a 4 de outubro, mas não chega à maioria absoluta.
No barómetro do Centro de Sondagens da
Universidade Católica para a Antena 1, RTP, JN e DN, o PS também sobe nas intenções de voto para
os 34%, mais 1,7% do que em relação às últimas legislativas. As restantes
forças políticas mantêm a mesma ordem, com o BE à frente do PCP e a subir ligeiramente nas intenções de voto. Só
a CDU (PCP e Verdes) desce relativamente ao resultado obteve a 4 de outubro.
A maioria dos inquiridos nesta sondagem - que foi efetuada nos dias 5 e 6 de dezembro, ou seja já após a tomada de
posse do governo de António Costa - considera que Pedro Passos Coelho
deveria ter sido o primeiro-ministro a sair das eleições, com 52% a
pronunciarem-se nesse sentido, contra 37% a escolherem o líder do PS para
liderar o executivo e só 11% a não saberem ou quererem responder.
Obviamente que ao isolar a perguntas
consoante as opções de voto as respostas variam substantivamente:
Passos deveria ser primeiro-ministro para quase todos os eleitores da coligação
Portugal à Frente (94%); já Costa é o nome escolhido por 75% dos eleitores
socialistas e 55% para os do BE e 53% dos do PCP.
30% dos que votaram BE e PCP dariam liderança
do governo a Passos Coelho
Curiosamente, nestes dois partidos de esquerda que suportam o executivo
socialistas há ainda uma franja considerável de mais de 30% que dariam a
liderança do governo a Passos Coelho. No PS essa margem é mais residual e fica-se
nos 19%.
Cavaco fez a melhor solução
Confrontados com a decisão de Cavaco Silva em indigitar António Costa a 24
de novembro para primeiro-ministro - tendo em conta os resultados eleitorais e
a composição do Parlamento (que dá uma maioria à esquerda) ¬¬- a maioria dos inquiridos acaba por a considerar a "melhor
solução". Neste sentido pronunciam-se 49% da totalidade dos sondados,
contra 35% que rejeitam a opção do Presidente da República. E só 16% não se
quiseram pronunciar.
Uma vez mais, apenas os eleitores da PáF consideram, na sua maioria (64%), que a indicação de António Costa não foi
a melhor solução, tendo em conta os resultados eleitorais. De resto, os
eleitores dos partidos à esquerda, numa expressiva maioria entendem que Cavaco
tomou a decisão adequada aos interesses do país.
44% preferiam que PS tivesse viabilizado
governo PSD/CDS
Mas quando questionados sobre as opções do PS, entre ter escolhido viabilizar um governo PSD/CDS
ou aliar-se ao BE, PCP e Verdes para formar um executivo de esquerda, 44%
preferiam a primeira opção, contra 39% e 17% que não souberam ou quiseram
responder. A decisão de Costa de se aliar a Jerónimo de Sousa e a Catarina
Martins é legitimada pela maioria dos seus eleitores (71%), tal como pela
maioria dos votam PCP e BE.
Os eleitores estão em geral satisfeitos
com a sua opção de voto nas últimas legislativas. Apesar de tudo, é entre os
eleitores da CDU que se encontra a maior percentagem de insatisfeitos (25%)."
Tekever - Inovação portuguesa. Dos "drones" controlados pela mente ao satélite
(por José Pedro Frazão) Inovação portuguesa. Dos
"drones" controlados pela mente ao satélite em contagem decrescente
É uma pequena e média empresa
que parece querer crescer ainda mais, sobretudo para o espaço. Galardoada com o
Prémio PME Inovação COTEC 2015, ex-aequo com a Palbit, a Tekever aposta forte
na área das tecnologias de informação e na área aeroespacial, de defesa e
segurança.
Dos “drones” à construção de
um satélite, a Tekever, sediada em Lisboa, está em plena afirmação
internacional e expansão nacional. Não falta até uma aposta no interior, a
pensar na empregabilidade de cursos superiores ministrados na Beira Interior.
Ricardo Mendes, fundador da
empresa, explica que a Tekever é já uma holding de sete empresas com 120
trabalhadores, com um volume de negócios em torno dos 20 milhões de euros,
conseguidos na maioria pela exportação.
Uma das apostas situa-se na
área dos aviões não-tripulados, através da Tekever - Autonomous Systems.
“Posso destacar o primeiro
sistema de vigilância marítimo europeu, feito com equipamentos nosso, de médio
e grande porte, entre os 150 e os 200 quilos, que irá estar em operação a
partir do Verão do próximo ano. Desenvolvemos uma plataforma tecnológica base,
em que todos os equipamentos possam comunicar entre si e cooperar. Todos eles
têm ‘inteligência’ a bordo e capacidade para comunicar entre si para
cumprimento de missões”, diz o administrador principal da Tekever.
São “drones” de utilização
industrial e especializada, nas áreas da segurança marítima, protecção da
natureza ou combate a incêndios. Em breve os aviões não tripulados de fabrico
português vão vigiar mares e oceanos.
“Vamos encabeçar um projecto
em parecia com a Agência Europeia de Segurança Marítima e com a Agência
Espacial Europeia, que vai estar no próximo Verão em várias áreas:
Mediterrâneo, Mar do Norte e Oceano Atlântico, ao largo de Portugal. São
projectos em três áreas em que os sistemas de vigilância marítima com ‘drones’
vão estar em acção”, explica o responsável da Tekever.
A mente já controla o
“drone”
A PME portuguesa foi mais
longe e testou mesmo um projecto de “drone” controlado por ondas cerebrais.
Chama-se Brainflight e é um projecto de inovação que já foi sujeito a
demonstrações públicas na Alemanha e em Portugal.
“Na Alemanha, quisemos
demonstrar o controlo de um avião tripulado, com um piloto num simulador,
equipado com equipamento de Brainflight que, no fundo, capta as ondas
cerebrais, faz a sua transformação em sinais eléctricos e a sua interpretação
para o controlo do equipamento. Em Portugal, foi feita uma demonstração aberta
onde um operador de um sistema não tripulado colocou o mesmo equipamento e
controlou um avião não tripulado que já estava no ar numa zona segura”. Sim, é
possível, garante o empresário português.
Aposta no interior
Dos desenhos ao fabrico da
parte mecânica, a PME portuguesa só não faz os motores e os trens de aterragem.
Tudo é executado em Portugal ou Inglaterra. Para crescer em tamanho nos
equipamentos, a Tekever decidiu avançar para uma fábrica no interior do país.
“A aposta em Ponte de Sôr
justifica-se pela baixa densidade populacional e alguns factores muito
interessantes. Há infraestruturas já ligadas à aeronáutica, devido ao aeródromo
com excelentes condições e um pequeno parque industrial muito próximo. Fica
também próximo de Castelo Branco e Covilhã, onde existem cursos muito
interessantes na engenharia aeronáutica. Podem providenciar recursos humanos de
qualidade que venham reforçar a nossa equipa nessa região”, justifica o administrador
da Tekever.
Um satélite na forja
Pensaram em Vasco da Gama e
não fizeram por menos. Na dimensão aeroespacial, a Tekever colocou uma das suas
empresas a trabalhar num satélite integralmente feito em Portugal.
O GAMA SAT tem lançamento
apontado para finais de 2016 e todos os subsistemas - comunicações, propulsão,
controlo, energia – têm a assinatura da Tekever, num projecto co-financiado
pela Comissão Europeia.
Poderão aproveitar alguma
tecnologia própria já em utilização em satélites chineses.
Exemplo, o GAMA
LINK, que já aí anda a fazer das suas.
“É um equipamento produzido
para tornar mais fáceis e flexíveis as comunicações entre sistemas espaciais,
como satélites. Neste momento já está num grau de maturidade muito elevado. Já
foi para o espaço, a bordo de três satélites chineses lançados em Setembro, e
teremos bastantes mais missões planeadas para os próximos anos.
O GAMA LINK
permite-nos fazer uma espécie de internet no espaço. Fazer com que a
comunicação entre satélites sejam mais simples e não complexas, ponto a ponto
como na maioria dos casos”, explica o fundador da empresa co-galardoada com o
Prémio PME Inovação COTEC 2015.
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