A líder do PSOE da Andaluzia, Susana Díaz,
é apontada para o cargo de secretária-geral do PSOE
REUTERS/MARCELO DEL POZO
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"Pedro
Sánchez, para onde levas o PSOE? Cuidado ..." - Fiz a pergunta há algumas
semanas. A resposta dos factos foi rápida. O PSOE obrigou à demissão do seu
secretário-geral, Pedro Sánchez, e o comité central decidiu viabilizar (pela
abstenção) a posse de Rajoy que já
ganhou este ano duas eleições gerais.
O
PSOE evita, assim, um terceiro ato eleitoral que poderia ser dramático para o
partido, para o país e a democracia. Em Espanha a esquerda não se entendeu. A
independência da Catalunha terá sido o elemento fraturante.
A
direita continua no poder, minoritária, dependente do parlamento, mas foi essa
a decisão dos espanhóis em dois atos eleitorais sucessivos. Tudo poderá girar, a
seguir, à volta do PSOE e surgir uma nova oportunidade para o partido se reconciliar com o
seu eleitorado tradicional.
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