(2015) Assim é difícil. (2015) Assim é difícil. A receita do IVA aumentou +4,7%, a do ISP (combustíveis) +10,4%, a do IMI +7,7%, sobre os veículos +22,8% (...). A receita do IRS diminuiu -1,4%. Ainda assim a nossa carga fiscal é inferior à média da UE (34,3% contra 39%), mas os nossos ordenados também. O desemprego é que é maior. Se os desafios para o governo são grandes, para nós serão ainda maiores!Se os desafios para o governo são grandes, para nós serão ainda maiores!
(Fonte INE) - É uma das regras quase inevitáveis da vida
dos portugueses: a subida anual dos impostos e o respetivo peso na carteira.
Tal como tinha acontecido em 2013 e 2014, o ano de 2015 trouxe um agravamento
da carga fiscal em Portugal, confirmado pelas contas do Instituto Nacional de
Estatística divulgadas esta manhã.
"Em 2015, a carga fiscal aumentou
4,4%, após o crescimento de 2,1% observado em 2014, correspondendo a cerca de
34,5% do PIB (34,2% no ano anterior)", pode ler-se no destaque do INE, que
detalha também a variação dos impostos diretos e indiretos mais relevantes. De
acordo com a agência de estatística, o agravamento da carga fiscal "foi
determinado pela evolução positiva da receita dos impostos diretos (2,6%), dos
impostos indiretos (6,0%) e das contribuições sociais (4,0%)".
Nos impostos diretos, destaca-se o aumento
do IRC em 15,7%, enquanto "ao nível dos impostos indiretos, destaca-se o
comportamento da receita do imposto sobre o valor acrescentado (IVA), com uma
variação positiva de 4,7% e o acréscimo de 10,4% da receita com o imposto sobre
produtos petrolíferos e energéticos (ISP)". "A receita com o imposto
sobre o tabaco voltou a diminuir (-1,1%)", revela o INE.
"Continuaram a registar-se
crescimentos acentuados da receita no imposto municipal sobre imóveis (7,7%),
no imposto sobre veículos (22,8%) e no imposto municipal sobre as transmissões
onerosas de imóveis (20,8%)", pode ainda ler-se no documento disponibilizado através do site oficial da
agência nacional.
O grande destaque no que toca a alívio do
bolso dos portugueses foi o IRS, imposto que registou "um decréscimo de
1,4%" nas receitas.
Mesmo com o peso fiscal a aumentar, o INE
destaca que "excluindo os impostos recebidos pelas Instituições da União
Europeia, Portugal manteve, em 2015, uma carga fiscal inferior à média da União
Europeia", com o Fisco a significar 34,3% do PIB contra a média de 39% na
UE a 28.
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