Se fosse hoje o PS ganharia as eleições e a maioria de esquerda voltaria a repetir-se. O PM, António Costa, tal como o PR, Marcelo Rebelo de Sousa, continuam a subir na sua popularidade. O PSD está estagnado e Assunção Cristas no CDS estreia-se em alta.
"O PS perde sete décimas no barómetro de março mas cada um dos seus
parceiros de apoio parlamentar sobe cinco décimas pelo que, feitas as contas, a
“coligação de esquerda” até sobe (três décimas) em relação ao mês passado.
E a
“lei das compensações” não fica por aqui: se é verdade que o partido do Governo
está em queda, António Costa continua em alta (o seu saldo positivo aumenta
nada menos do que 5,5%) e o próprio Executivo sai melhor visto pelos inquiridos
do que há um mês. Prova de que a demissão de João Soares – depois da ameaça das
bofetadas no Facebook que levou o primeiro-ministro a dar-lhe o puxão de
orelhas que viria a ditar o seu pedido de demissão – não fragilizou Costa. Bem
pelo contrário: desde que chefia o Executivo a sua popularidade tem vindo ininterruptamente
em crescendo e este mês deu um salto significativo.
Em alta também se estreia
Assunção Cristas, que esta semana completou o seu primeiro mês à frente do CDS.
A líder centrista parte, contudo, com um saldo inferior ao último de
Paulo
Portas (que se despediu do barómetro, em março, com 15,5% de saldo positivo;
Cristas fica-se pelos 11,1%, ainda assim à frente de Passos Coelho, que tem
9,8%). As reservas dos inquiridos quanto ao novo ciclo centrista são igualmente
verificáveis nas intenções de voto: o CDS está três abaixo do valor de há um
mês.
Marcelo Rebelo de Sousa, que
tomou posse como Presidente da República em março, estreia-se em alta com saldo
positivo de 55,5 pontos: 68% das pessoas considera que está a exercer bem o seu
mandato.
Este resultado contrasta desde a primeira hora com o persistente saldo
negativo do anterior Chefe de Estado, Cavaco Silva. A nova líder do CDS é
também uma estreia no barómetro, mas Assunção Cristas fica abaixo do score do
seu antecessor, Paulo Portas."
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