Tem razão quando afirma que as elites não merecem o país que têm!
Lembro-me que quando o último Governo Sócrates conseguiu fazer aprovar o PEC 2011. Todos os chefes de estado e de governo, a Comissão e o BCP deram luz verde. Merkel felicitou o PM português. Era uma combinação de austeridade com investimento e, claro, sem Troika. Alguns dias depois todas as oposições fizeram o impensável. Deram um Não a um documento a que toda a Europa dera um SIM. Resultado: quatro anos de Troika e austeridade cega e Radical.
O país perdeu, mas a direita ganhou e ganhou sobretudo a oportunidade de vender os ativos nacionais a pataco. A esquerda radical também ganhou, porque nada melhor do que uma política de terra queimada para fazer subir o score eleitora. E conseguiu, como agora se sabe melhor.
Tudo isto a propósito da mesma direita querer infernizar, a qualquer preço, o caminho do governo, mas sem cuidar, novamente, do direito ao bem-estar das pessoas e ao progresso do país. E a esquerda que apoia o governo prova agora o custo desse veneno. Talvez se possa redimir dos erros do passado.
Portanto, a direita, ao juntar a sua voz aos céticos, salivar por classificações negativas das agências de rating (que Cavaco também apadrinhou) ou ficar esfuziante pelas tentativas de Pierre Moscovici em forçar um plano B, com mais sacrifícios das pessoas e do país, parece-me, verdadeiramente lamentável. Guterres tem razão: as elites não merecem o país que têm!
Portanto, a direita, ao juntar a sua voz aos céticos, salivar por classificações negativas das agências de rating (que Cavaco também apadrinhou) ou ficar esfuziante pelas tentativas de Pierre Moscovici em forçar um plano B, com mais sacrifícios das pessoas e do país, parece-me, verdadeiramente lamentável. Guterres tem razão: as elites não merecem o país que têm!
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