Em 2013, o Governo de Passos Coelho, decidiu cortar alguns feriados entre os quais este, o do Dia de Todos os Santos (Festum Omnium Sanctorum). Fez mal, porque é um dia especial para as pessoas em geral e as famílias em particular. É necessário repor. À mais vida para além da economia (e o que se economizou?). Fica um apontamento histórico.
O Dia de Todos os Santos deixou de ser um feriado nacional em 2013, estando congelado até 2018, ano em que o Governo reajustará as condições do acordo com a Santa Sé sobre os feriados religiosos. Os partidos políticos têm discutido no Parlamento a possibilidade de restituir este feriado católico antes de 2018.
"A festa ou solenidade do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. Esta festa é celebrada pelos crentes de muitas das igrejas da religião cristã.
A Igreja Católica celebra a Festum Omnium Sanctorum (Festa de Todos-os-Santos) a 1 de novembro que é seguido pelo dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro.
A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa, tal como a Igreja Católica Oriental. A Igreja Anglicana também celebra o dia de Todos os Santos com o mesmo significado que nas Igrejas Católica e Ortodoxa. Na Igreja Luterana, o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou, pelo que o significado da celebração também é quase idêntico ao de outras igrejas cristãs.
A Enciclopédia Católica define o Dia de Todos os Santos como uma festa em "honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos". No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor.
A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão (o templo romano em honra a todos os deuses) aMaria e a todos os mártires. Markale comenta: "Os deuses romanos cederam seu lugar aos santos da religião vitoriosa."
A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741) dedicou uma capela em Roma a Todos-os-Santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1.° de novembro. Não se sabe ao certo por que ele fez isso, mas pode ter sido porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, na Inglaterra.
A Enciclopédia da Religião afirma: "O Samhain continuou a ser uma festa popular entre os povos celtas durante todo o tempo da cristianização da Grã-Bretanha. A Igreja britânica tentou desviar esse interesse em costumes pagãos acrescentando uma comemoração cristã ao calendário, na mesma data do Samhain.
É possível que a comemoração britânica medieval do Dia de Todos-os-Santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã." (Wikipédia)
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