segunda-feira, 14 de abril de 2014

Assis não deixou passar em claro a pseudo "Conferência Barroso".

A partidarização da Conferência Barroso, que trouxe  a Lisboa comissários monocolores da direita e que só envolveu ministros do governo foi um "tesourinho deprimente". Francisco Assis não deixou passar em claro, e bem.

Creio que o que esta tarde se tem vindo a fazer em Lisboa é um primeiro passo, um primeiro momento cénico de uma grande operação de branqueamento de uma política falhada”, criticou Francisco Assis, em declarações aos jornalistas, no Porto.
Com uma posição muito “crítica” quanto a esta conferência, o cabeça de lista socialista afirmou que esta política económica que “produziu resultados muito negativos” tem sido promovida “quer a partir dos centros de decisão europeus, quer a partir dos centros de decisão nacionais”.

“Esta conferência, nos termos em que é apresentada, desvalorizando a participação pluralista de outras visões da Europa e do país, é algo que nos tem que merecer uma profunda e clara crítica”, disse. Anuindo que esta situação se torna mais grave por este ser um período pré-eleitoral, Assis recordou que o PS já tinha alertado que Portugal vai assistir, nos próximos meses, “a uma luta entre a propaganda e a realidade”.

“A realidade é aquela que nós percebemos todos os dias: um país mais pobre, com uma economia mais débil, com maiores dificuldades. Mas a propaganda vai tentar inventar um país diferente, com um discurso muito simplista e um discurso perigosamente populista, até”, comparou.


No entanto, o cabeça de lista do PS disse estar “convencido que os portugueses não se vão deixar iludir por estas manobras”.

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