quarta-feira, 7 de março de 2012

GOVERNO: É ESTE O "BOM" CAMINHO? MAKRO QUER RESCINDIR COM TODOS OS 1500 TRABALHADORES.

O GOVERNO ACHA BEM? OS 1500 TRABALHADORES da MAKRO CONVIDADOS a DESPEDIREM-SE, por mútuo acordo, quase como quem diz: contentes! Todos têm de rescindir, mas algumas rescisões não serão aceites ou seja: a empresa faz um SANEAMENTO SELETIVO dos trabalhadores que entender. CLARO QUE O GOVERNO ACHA SEMPRE BEM: desde que seja "FECHAR OU DESPEDIR".

Mariana Adam
"Foram 1.500 os funcionários da Makro Portugal que ontem receberam uma proposta de rescisão de contrato, confirmou ao Económico o director de comunicação da empresa.
"Enviamos para todos os trabalhadores uma proposta para quem quiser rescindir voluntariamente e por mútuo acordo" o contrato laboral com a Makro, "ou reduzi-los parcialmente para part-time", disse António Pinheiro.
Embora o plano de rescisões englobe todos os colaboradores efectivos das suas 11 lojas em Portugal, a Makro não pretende sair de país. "Foi dada a oportunidade a todas as pessoas, mas depois reservamo-nos o direito de não aceitar a rescisão de algumas pessoas", acrescentou a mesma fonte.
Este plano de rescisões arrancou ontem e deverá estar encerrado dentro de um mês, acrescentou a mesma fonte, recusando-se porém a adiantar qual o valor oferecido aos trabalhadores para negociar a rescisão, alegando que se tratam de processos individuais. Embora o Económico tenha apurado que em alguns casos a empresa está a propor 1,5 salários por cada ano de trabalho.
O director de comunicação da empresa de retalho recusa-se também a falar no encerramento de lojas ou em despedimento colectivo. "Neste momento não há passo seguinte. Neste momento o plano é este e dentro de um mês logo se verá".
António Pinheiro diz que se trata de um "processo de optimização de recursos" com o objectivo de "manter a empresa competitiva". A intenção é também "elevar os níveis de produtividade", nomeadamente para os padrões internacionais da empresa, explica.
"A Makro Portugal necessita racionalizar e reduzir o número de efectivos da sua força laboral. Custos mais baixos e maior eficiência operacional são essências para garantir a competitividade necessária no mercado actual", acrescenta.
Recorde-se que já em 2009 a Makro Portugal avançou com um processo de reestruturação que culminou com o despedimento colectivo de quase 100 pessoas."

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