O PSD LIDEROU O CHUMBO DO PEC IV E DO GOVERNO PS PARA ISTO - ex-ministro de Estado e das Finanças,PSD,João Salgueiro apresenta como alternativas aos cortes dos subsídioo de férias e Natal o despedimentos dos funcionários públicos e mais impostos para todos os portugueses, confessando que o OE 2012 é UM ORÇAMENTO DE MÍNIMOS SEM GRANDE IMAGINAÇÃO. E esta heemmm!!!!
Rui Pedro Baptista
Na semana em que foi apresentado o Orçamento do Estado mais recessivo dos últimos 30 anos, João Salgueiro, economista, ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos e antigo ministro do Estado e das Finanças comenta a proposta do Governo.
Já é conhecida a proposta de Orçamento do Estado para 2012, que comentário global lhe merece?
Não é uma proposta de Orçamento que se possa dizer que é uma surpresa. Todos os indicadores apontavam para a necessidade de um Orçamento do Estado muito exigente. Desde que se negociou, em estado de necessidade, o acordo de assistência internacional - que foi atrasado e por isso mesmo levou-nos a negociar já sem margem -, percebemos que iríamos ter um programa de mínimos. E é isso que o Orçamento do Estado é, um programa de mínimos, sem grande imaginação. Já se sabe que o Orçamento teria de aumentar os impostos e cortar regalias. E perante esta necessidade, teve de apresentar uma lista, com o que a imaginação dita, exactamente em matéria de aumentos da carga fiscal e corte de regalias.
O Presidente da República criticou fortemente a proposta apresentada pelo Governo e o que designa de falta de equidade. Partilha desta opinião?
O Presidente da República teve uma posição muito afirmativa nessa matéria. Penso que o mérito maior que terá, será facilitar uma discussão mais fácil no Parlamento durante o debate. Na verdade, o Presidente da República colocou reservas, mas fê-lo dos dois lados. O que na verdade é complicado. Por um lado, alertou para a necessidade de cumprir os objectivos de redução do défice. Mas por outro lado, disse que era importante não ultrapassar os limites da sustentabilidade para as pessoas, particularmente os pensionistas. O problema é como é que se conseguem conciliar as duas. Espero que seja possível na Assembleia da República chegar-se a um Orçamento que seja rigoroso, mas que seja menos traumático para alguns dos portugueses.
Há alternativa ao actual Orçamento?
Há sempre alternativa. Aliás, essa alternativa está implícita nas palavras do Presidente da República. Em vez de ser feito apenas um corte sobre os benefícios dos funcionários públicos podiam ser aplicados impostos sobre toda a população. Aliás, deixe-me dizer-lhe que quando vi o Orçamento fiquei com a ideia de que vamos ter inevitavelmente impostos idênticos sobre o décimo terceiro e décimo quartos meses de todos os trabalhadores...
... Não há outra alternativa?
Há. Reduzir os funcionários públicos."
Para esses gajos que estão cheios de dinheiro à custa dos trabalhadores é tudo nuito fácil!
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