Económico
AFINAL, QUE DIÁLOGO? O Governo não consultou o PS, em Setembro, quando modificou e assinou com a TROIKA o novo memorando; prometeu que em Agosto e Setembro consultaria os partidos políticos para Reorganização administrativa do País e não o fez, até hoje; Avançou com um OE 2012 e cortes brutais, nomeadmente nos subsídio de férias e Natal e nada disse a ninguém
"Conselho de Estado apelou ao diálogo entre as forcas políticas e sociais no quadro do Orçamento e ao cumprimento do acordo com a troika.
"No momento em que, na Assembleia da República, decorrem os trabalhos para a aprovação do Orçamento do Estado para 2012, o Conselho de Estado apela a todas as forças políticas e sociais para que impere um espírito de diálogo construtivo capaz de assegurar os entendimentos que melhor sirvam os interesses do País, quer a estabilização financeira, quer o crescimento económico, a criação de emprego e a preservação da coesão social", pode ler-se num comunicado publicado na página da Internet da Presidência da República.
O tema do memorando da troika foi também debatido no órgão consultivo do Presidente da República, numa reunião que durou mais seis horas, sendo que "os Conselheiros de Estado reconheceram que, na actual conjuntura, a salvaguarda do superior interesse nacional assenta no cumprimento das exigentes metas que o Estado português subscreveu". A nota da Presidência sublinha ainda que "o consenso político em torno daquele programa constituiu-se em garantia de que Portugal honrará os seus compromissos e revelou-se uma importante vantagem no plano internacional".
Mais, o Presidente e os 19 conselheiros de Estado manifestaram a "confiança em que Portugal saberá estar à altura dos desafios que tem à sua frente e em que será uma voz activa em defesa da moeda única e do reforço dos princípios da coesão e da solidariedade que alicerçam, desde há várias décadas, o projecto da construção europeia".
Por último, "o Presidente da República e os Conselheiros de Estado entenderam ainda transmitir aos seus concidadãos uma mensagem de esperança, na certeza de que Portugal saberá ultrapassar as dificuldades com que actualmente se defronta, sendo essencial que os Portugueses congreguem esforços e vontades e tenham uma atitude activa de cooperação e solidariedade"
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