quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MINISTRO DA EDUCAÇÃO "EXPLICA" AOS JOVENS QUE O ESTADO NÃO É PESSOA DE BEM!

O Ministro da Educação, Nuno Crato, cancelou o prémio de 500 € aos melhores alunos do país no momento em que este deveria ser entregue.

Frustrou todos os jovens que deram o seu melhor, transmitindo-lhes a ideia de o Estado não é pessoa de bem. As famílias e os professores afirmam que esta atitude é de uma enorme indignidade. E é!

Diz o ministro que o dinheiro é para carenciados. Mas os carenciados não podem ser os melhores alunos? Simplesmente dramático.

1 comentário:

  1. O Despacho n.º 20513/2008, publicado na 2.ª série, n.º 150, de 5 de Agosto de 2008, instituiu o reconhecimento especial dos alunos dos cursos científico-humanísticos, cursos profissionais e cursos tecnológicos das escolas da rede pública, da rede privada e cooperativa com contratos de associação e das escolas profissionais, que relativamente a cada um dos cursos tenha obtido a melhor classificação final de conclusão do ensino secundário.
    Agora "este ministerio" cancelou-o, através de uma ?... um e-mail!!!... Um despacho públicado em diário da república pode ser alterado desta forma? Junto cópia públicada hoje 28/09/2011 na página da DREN : "Prémio monetário de mérito

    Categoria: Divulgação
    O desenvolvimento da cultura de mérito e o aprofundamento do reconhecimento daqueles que pelo seu esforço e competência se destacam deve fazer parte da vivência das nossas escolas. Só assim se torna concretizável um maior envolvimento de interacção entre alunos, que permita o aprofundamento de práticas de solidariedade e de ajuda entre si, de modo a que aqueles que mais se salientam pelo mérito, possam activamente contribuir para o crescimento dos seus pares.

    Deve o sistema educativo, centrado no aluno, desenvolver na comunidade escolar o espaço de aprendizagem privilegiado, um espaço social e cultural que contribua para o crescimento saudável dos nossos jovens, instituir a cultura das boas práticas e premiar os melhores, de modo a que o seu exemplo constitua um forte incentivo aos menos motivados ou empenhados.

    Por sua vez, o actual estado da nossa economia deve ser aproveitado para criar novas dinâmicas relacionais de partilha entre toda a comunidade educativa, envolvendo cada agente de modo a que sinta a escola como o seu espaço.

    Nesse contexto, o Ministério da Educação e Ciência manterá a prática de reconhecimento especial dos alunos dos cursos científico-humanísticos, cursos profissionais e cursos tecnológicos das escolas da rede pública, da rede privada e cooperativa com contratos de associação e das escolas profissionais, que relativamente a cada um dos cursos tenha obtido a melhor classificação final de conclusão do ensino secundário, calculada nos termos do Despacho n.º 20513/2008, publicado na 2.ª série, n.º 150, de 5 de Agosto de 2008.

    Contudo, tal atribuição constituirá uma nova prática especialmente vocacionada para o desenvolvimento dos necessários valores de partilha e de solidariedade.

    Para a sua efectivação é necessário introduzir alterações ao Despacho n.º 20513/2008.

    Assim, determino, no desenvolvimento do disposto na alínea c) do artigo 13.º da Lei n.º30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro e ainda o disposto no Despacho n.º 17931/2008, de 26 de Junho, o seguinte:

    1 - Aos alunos premiados deverá ser entregue um diploma alusivo à distinção concedida, conforme consta no n.º 6 do artigo 2.º do Regulamento de Concessão do Prémio de Mérito publicado no Anexo I.

    2 – O valor pecuniário indicado no n.º 1 do artigo identificado no número anterior é, por indicação do ou dos alunos premiados, afecto à aquisição de materiais ou a projectos sociais existentes na escola.

    3 – Cabe ao Conselho Pedagógico elencar as diversas necessidades sobre as quais recairão as escolhas dos alunos premiados.

    4 – A entrega do montante será efectuada durante o primeiro período lectivo.

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    28 de Setembro de 2011"

    É este o exemplo de educação que queremos para os nossos filhos? Um ministério batoteiro que muda as regras "após o jogo ter terminado", digo após o ciclo escolar que conferia o prémio ter terminado? Como se sentem os alunos em causa, sendo eles de mérito e um exemplo a seguir pela comunidade escolar. Belo exemplo de educação Sr. Ministro. Para mim a batota não tem qualificação e o Sr perdeu a face.

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